O ministro Luiz Paulo Barreto (Justiça) classificou nesta segunda-feira de "grave" a situação política do Distrito Federal. Com a prisão do governador afastado José Roberto Arruda (sem partido) e a suspeita de envolvimento de deputados distritais e do governador interino, Paulo Octávio (DEM), no escândalo do mensalão no DF, Barreto disse que o ministério acompanha a crise "de perto", mas só vai se manifestar após o STF (Supremo Tribunal Federal) decidir sobre a intervenção federal no governo do DF.
"O caso do Distrito Federal é grave, mas ao mesmo tempo temos as instituições funcionando. É a primeira vez que ocorre no Brasil com um ente federado que sedia a capital do país, o corpo diplomático", afirmou o ministro.
Barreto, que assumiu o cargo há duas semanas com a saída de Tarso Genro (pré-candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul), disse que o governo federal aguarda a crise no DF antes de se manifestar sobre os seus desdobramentos.
"Ao Ministério da Justiça, neste momento, cabe aguardar. Estamos conversando com o secretário de Segurança Pública do DF e acompanhando de perto o desenrolar da segurança pública na capital. Vamos aguardar de forma passiva, não podemos permitir qualquer alteração na ordem pública, mas por enquanto está tudo bem", afirmou.
Barreto disse que o Ministério da Justiça só tomará "outras providências" depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) decidir sobre o pedido de intervenção federal no DF feito pela Procuradoria Geral da União.
FONTE: JUSBRASIL
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