Defensores reclamam da falta de privacidade para conversar com Arruda.
PF afirma cumprir as regras para dar segurança e preservar governador.
Alegando falta de privacidade, os advogados do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), decidiram nesta quinta-feira (11) acionar o delegado Marcos Ferreira, por abuso de poder.
Responsável pela defesa de Arruda, Nélio Machado deixou a Superintendência da Polícia Federal no começo da tarde desta quinta reclamando da conduta dos agentes da PF. “Estou me retirando sobre protesto da PF porque estou impedido de falar com o meu cliente de forma pessoal e reservada. é um abuso de poder do delegado, estou indo ao Conselho Federal da OAB dar conhecimento deste fato e, por petição, farei chegar ao presidente do STJ e STF o tratamento abusivo, ilegal e inconstitucional que estão deferindo ao governador Arruda."
Estou me retirando sobre protesto da PF porque estou impedido de falar com o meu cliente de forma pessoal e reservada. é um abuso de poder do delegado, estou indo ao Conselho Federal da OAB dar conhecimento deste fato e, por petição, farei chegar ao presidente do STJ e STF o tratamento abusivo, ilegal e inconstitucional que estão deferindo ao governador Arruda "
Em resposta às declarações dos advogados, a assessoria da PF afirmou que os defensores tinham direito de reclamar, porque o país é uma democracia, mas garantiu que os procedimentos adotados com Arruda são para garantir a segurança e preservar os limites da condição de prisão.
Nélio Machado disse que irá protocolar ainda nesta quinta uma representação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Superior Tribunal Federal (STJ) comunicando o tratamento dispensado pela PF ao governador e a seus advogados. A suposta ação abusiva da PF também vai ser comunicada em reclamação ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Nélio disse que o delegado havia concordado em deixar a porta da sala de Arruda encostada enquanto estivesse com os defensores. “Mas hoje eu encostei a porta e veio o delegado com cara de mau. Não tenho medo de cara de mau, nem de ilegalidade e abuso de poder”, afirmou
FONTE: G1
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