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Opositor de Arruda, Roriz usa propaganda do PSC para criticar crise no DF

 

 

 

MÁRCIO FALCÃO
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A oito meses das eleições, os partidos no Distrito Federal já começam a explorar a crise que atingiu a atual cúpula do governo local com o objetivo de eleger o sucessor de José Roberto Arruda (sem partido). Com Arruda fora do páreo, seu principal opositor, Joaquim Roriz (PSC), começa nesta terça-feira o ataque contra o escândalo do mensalão. A ofensiva inclui críticas à gestão do ex-democrata no período em que esteve no cargo.

Presidente de honra do PSC, Roriz vai utilizar as propagandas do partido que serão veiculadas até sábado no rádio e na televisão para se dizer envergonhado com as denúncias contra seu adversário político.

"É tão vergonhoso, é tão escandaloso e eu fico numa indignação, eu fico numa vergonha meu deus do céu, como pode chegar nisso aí? Mas, por outro lado, eu vejo firmeza na Justiça. A Justiça vai punir, a Justiça vai fazer como ela está fazendo. Então, eu fico... por um lado, eu fico com profunda decepção, por outro cheio de esperança que a Justiça cumpra seu dever", afirma Roriz no programa.

Roriz, que foi acusado por Arruda de ser o mentor das denúncias, vai afirmar que a crise é passageira. "Eu vejo esta crise do GDF [Governo do Distrito Federal] com muita apreensão. É realmente um quadro altamente preocupante, mas vejo por outro lado que a crise não é em Brasília, não é com os brasilienses, a crise é com o GDF. Não vamos misturar uma coisa com a outra. E a responsabilidade cabe única e exclusivamente àqueles que estavam governando. Porque Brasília é muito maior do que uma crise passageira".

O ex-governador também se posiciona contra o pedido de intervenção federal defendido pela Procuradoria Geral da República e se diz confiante de que os deputados distritais podem dar uma resposta à crise.

"Quando a gente procura pensar numa solução, eu vejo que a intervenção não é a solução. Ela é traumática. Por outro lado, eu acho que quem tem que resolver isso é a Assembleia Legislativa e a Assembleia precisa ser mais ágil nas soluções das questões internas porque a solução efetivamente mais democrática passa pela Assembleia Legislativa".

Em meio aos ataques de Roriz, os partidos que foram oposição em suas gestões ainda tentam se organizar para as eleições de outubro.

Ontem, o deputado federal Geraldo Magela (PT) decidiu se lançar como pré-candidato do partido à sucessão de Arruda disputando as prévias do partido com o ex-ministro do Esporte Agnelo Queiroz, que se filou ao PT com a promessa de que seria o candidato do partido ao governo do DF em 2010.

Segundo Magela, o principal motivo de sua mudança de posição foi a crise política no Distrito Federal.

"Também fui instado por militantes e representantes de segmentos sociais e empresariais, entidades da sociedade civil e dirigentes de outros partidos a recolocar meu nome na prévia interna do PT", disse.

FONTE: Folha Online, em Brasília

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